Por: Jessica Albuquerque

Sendo a temática vacinação contra Covid-19 uma pauta prioritária no país, ainda enfrentamos entraves quanto à distribuição das doses destinadas à grupos vulneráveis, como é o caso de quilombos na Bahia. Tal situação se dá devido a prefeitura discordar da vacinação desses grupos, na qual está utilizando o quadro geral como fator de imunização. 

Entretanto, apesar do baixo número de infectados se comparado a um mês ou após o início da campanha de vacinação, quilombos na região de Goiás, sendo eles situados em Piracanjuba e Professor Jamil respectivamente, ainda enfrentam diversos contágios após a aplicação das doses. 

Mesmo com quadros clínicos considerados médio, uma vez que nenhum dos casos confirmados necessitaram internação, fator de validação da eficácia da imunizante, a preocupação se torna pertinente diante da circulação da nova variante Delta pelos Estados, salientando os cuidados a serem constantes principalmente dentro dos territórios.  

“Nós precisamos saber quem nós somos dentro das comunidades. Essa pandemia para nós foi muito desafiadora, mas através desse monitoramento, nos despertou que nós podemos ter esses números levantados, contabilizados. Precisamos de números para que haja um enfrentamento mais efetivo”, reitera Sandra Braga. 

E buscando tornar palpável que é passível de um relaxamento total quanto às medidas restritivas, apesar da maioria dos Estados já permitirem eventos com uma quantidade específica de pessoas, o Pará já vacinou 60.076 quilombolas com a 1ª dose e 29.109 receberam a 2ª dose. 

Tal lacuna relacionada à baixa vacinação com a segunda dose se justifica pela reação causada após a aplicação na primeira etapa, e a recusa em tomar a vacina antes do período previsto, decisão tomada por diversos estados e municípios. Com um calendário avançado, Ananindeua/PA, o público a partir de 17 anos está sendo vacinado, já no Amazonas, de acordo com os dados gerais, 6.667 quilombolas receberam 1ª e 2ª doses. 

 

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