Território quilombola Morro Redondo (BA) tem portaria de reconhecimento publicada

Crédito: Ascom Incra/BA


O território quilombola Morro Redondo, localizado no município baiano de Seabra, na Chapada Diamantina, teve a portaria de reconhecimento publicada pelo Incra no Diário Oficial da União, nesta quinta-feira (10). A medida beneficia as 67 famílias que vivem na área de 5.068 hectares.

A portaria de reconhecimento consolida o território e dá legitimidade ao conteúdo do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID), que teve a última retificação publicada em 2015.

O técnico em Reforma e Desenvolvimento Agrário Claudio Bonfim, que atua no Serviço de Regularização de Territórios Quilombolas do Incra/BA, conta que Morro Redondo é composto por uma área devoluta (terra pública sem destinação), já usada pelas famílias.

Histórico

A região da Chapada Diamantina, que engloba o território de Morro Redondo, foi foco da exploração mineral de ouro e de pedras preciosas. De acordo com o relatório antropológico, no século XVIII, escravos africanos da etnia Bantos e Jêjes foram levados para o local a fim de trabalharem no garimpo de diamantes.

O quilombo de Morro Redondo foi fundado pelo escravo chamado de Timóteo Cardoso que, por volta de 1880, chegou à região junto com Catarina e outros parentes. “Timutinho” – como era conhecido – e Catarina tiveram seis filhos. Os primeiros descendentes do território casaram-se entre si.

O nome “Morro Redondo” é uma referência a uma serra que existe no quilombo. Atualmente, as famílias plantam  milho, mandioca, mamona, café e feijão para subsistência.

 

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