06 jul

CONAQ divulga nomes de aprovadas/os na Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas

 
Apoiado pelo Fundo Malala, a Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas vai reunir estudantes e professoras/es quilombolas de 21 estados brasileiros. Mais de 400 pessoas de todas as regiões do Brasil se inscreveram; veja a lista de selecionadas.  
 
 
A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) torna público o resultado final do processo seletivo da Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas.
O projeto, que oferece 100 vagas, recebeu 444 inscrições de todas as regiões do Brasil. Os nomes das/dos aprovadas/os foram selecionados após rigorosa avaliação, levada a cabo por professoras quilombolas integrantes do Coletivo de Educação da CONAQ.
Foram aprovadas/os 50 estudantes quilombolas (39 meninas e 11 meninos) e 40 professoras/es em inscrições individuais e em duplas de professoras/es e estudantes dos seguintes estados: Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
O grande interesse de alunas e professoras quilombolas pela formação se destacou nesta primeira edição da Escola Nacional. O processo seletivo recebeu 329 inscrições de estudantes, com a participação amplamente majoritária de meninas quilombolas (232 de meninas e 97 de meninos). As outras inscrições foram feitas por 84 professoras/es quilombolas e 31 professoras/es não quilombolas atuantes na educação quilombola.  As mulheres professoras foram as que mais se inscreveram (mais de 80% das inscrições).A Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas é apoiada pelo Fundo Malala, que incentiva ações de educação com foco em meninas negras, indígenas e quilombolas.
A formação será um espaço de estímulo e de luta para meninas e meninos que enfrentam defasagens e desigualdades na educação e sentem-se ainda mais longe de realizarem o sonho de entrar nas universidades. Ao longo do projeto serão discutidos temas sobre a história das comunidades quilombolas, questões de gênero, raça e território, combate ao racismo, engajamento na luta política do movimento quilombola, entre outros.Após a formação, espera-se contribuir para o protagonismo de meninas quilombolas cada vez mais investidas na defesa da cultura, dos valores, do território e da educação quilombola, denunciando e cobrando o Estado.
Em casos de dúvida, basta entrar em contato com a CONAQ pelo e-mail escolanacionalquilombola@gmail.com
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