Movimentos sociais lançam campanha Renda Básica que queremos
Os esforços de articulação e incidência dessa campanha estão sendo capitaneados principalmente pelas 5 organizações/movimentos que lançaram a campanha: Rede Brasileira de Renda Básica, Coalizão Negra por Direitos, Nossas, INESC e Instituto Ethos.
Por quê?
As famílias brasileiras necessitam de apoio urgente para enfrentar o coronavírus, e não temos tempo a perder: precisamos implementar uma política de Renda Básica Emergencial para os mais desprotegidos.
O governo já anunciou a intenção de fazer algo semelhante a isso, mas limitando-se a um número restrito de profissionais autônomos – cerca de 38 milhões de pessoas adultas, que receberiam R$200,00 por apenas 3 meses para sustentar toda a família. E, na prática, para poder selecionar quem se qualificaria, o governo teria que
desenvolver do zero um novo sistema de triagem online, ou obrigar esses trabalhadores a enfrentar longas filas de cadastro – o oposto do que deve ser feito durante uma pandemia.
desenvolver do zero um novo sistema de triagem online, ou obrigar esses trabalhadores a enfrentar longas filas de cadastro – o oposto do que deve ser feito durante uma pandemia.
Movimentos que defendem a Renda Básica
A Rede Brasileira de Renda Básica, o Nossas, a Coalizão Negra por Direitos, o Instituto Ethos, o INESC e um grupo de mais de 120 organizações da sociedade civil defendem uma proposta alternativa para alcançar o dobro de pessoas, pelo dobro de tempo, com menos burocracia e maior apoio para as famílias – tudo dentro de um orçamento factível.
Por quanto tempo?
A proposta que defendemos é apoiar por 6 meses, com um valor de R$300 mensais per capita, todos os brasileiros e brasileiras que têm renda familiar inferior a 3 salários mínimos – ou seja, as 77 milhões de pessoas mais pobres do Brasil, incluindo crianças e idosos. Em uma família de 5 pessoas, isso significa uma renda de R$1.500,00 no mês, suficiente para reduzir a necessidade de exposição aos riscos da pandemia e repor parte do que os trabalhadores vão perder com a crise.
O que queremos e o que o governo propõe
Acesse aqui para ler a nota técnica na íntegra
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