16 ago

A CONAQ marca presença e realiza oficina na 6° Marcha das Margaridas em Brasília/DF.

 

Entre os dias 13 e 14 do mês de agosto, aconteceu a Marcha das Margaridas. Organizadas por delegações, mulheres de todo país se concentraram em acampamento no Pavilhão do Parque da Cidade, em Brasília/DF. Com o intuito de abordar temas diversos e relacionados à vida da mulher, em especial a do campo, da floresta e das águas, a marcha reuniu mulheres e organizações do Brasil inteiro. Realizada pelo Movimento Sindical de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais (CONTAG, Federações e Sindicatos), a plataforma política contou com a parceria de outras mais 16 organizações e movimentos, dentre elas, a CONAQ.

Com uma programação extensa e que se divide em dois dias, as mulheres puderam ter acesso a oficinas, mesas, painéis temáticos e outras atividades que discutiam temas relacionados desde saúde popular a políticas públicas para mulheres rurais.

No primeiro dia de atividades, a CONAQ realizou a oficina “MULHERES QUILOMBOLAS CONTRA O RACISMO E A VIOLÊNCIA, PELO BEM VIVER.” Direcionada a discutir temas a respeito das mulheres quilombolas rurais, a oficina se estendeu com muita música, dança e falas que reafirmam a importância do tema em questão. A coordenadora executiva da CONAQ Maria Rosalinda dos Santos, conta um pouco como foi essa oficina e fala também sobre sua importância.

“Acredito que foi um momento oportuno de troca de saberes, de socialização de sentimentos, de fortalecimento e empoderamento das mulheres, principalmente aquelas que tiveram a oportunidade de participar, porque lá a gente tratou de vários temas, tipo a questão do racismo, a violência, o bem viver e a ancestralidade.”

A coordenadora conta também um pouco sobre a experiencia das mulheres quilombolas na oficina e se diz muito satisfeita com o trabalho que a CONAQ conseguiu realizar:

Maria Rosalinda dos Santos – Coordenadora Executiva da CONAQ/foto Wallison Braga

“Naquele momento várias mulheres tiveram a oportunidade de jogar pra fora o sentimento de várias formas de racismo que sofreram, de várias formas de violência. Enfim, mas também foi um momento oportuno da gente trabalhar a questão do bem viver, no sentido de que diante de todos esses tipos de violência e racismo que a gente sofre. O que realmente nos dá força para que possa ser enfrentado esses desafios? E até superar tudo isso.  É justamente essa energia e essa certeza que a ancestralidade nos traz sempre, né? Nos dando essa força. Então, vejo que a forma que a gente abordou os temas, dando a oportunidade de as próprias mulheres serem as protagonistas dessa oficina, acho que foi muito importante!”

Maria Rosalinda ainda fala um pouco sobre o momento da oficina e reforça a sua importância não só para a CONAQ, como também para outras mulheres que tiveram a oportunidade de participar da atividade.

foto: Walisson Braga

“A CONAQ sai fortalecida dessa oficina, porque conquistou outras mulheres, até mesmo porque a gente não debateu apenas somente a vivência, ou seja, somente o coletivo de mulheres, mas a gente trouxe outras mulheres que nunca nem tinham visto falar na CONAQ e que tiveram a oportunidade de conhecer quem é a CONAQ e qual é o compromisso de cada mulher que vai se agrupando nesse coletivo. Então assim, vejo esse momento como um momento de fortalecimento do coletivo, como fortalecimento da CONAQ e como fortalecimento da luta em defesa da territorialidade com esse sentimento de pertença. Também vejo, que nessa oficina foi um espaço que a gente, dentro daquela dimensão de pessoas que estávamos, a CONAQ conseguiu dar visibilidade e se destacar com essa atividade. Então a oficina foi isso, um momento de troca de saberes, de energia e conhecimentos.”

 

foto: Walisson Braga

 

foto: Walisson Braga

 

foto: Walisson Braga

 

foto: Walisson Braga

 

foto: Walisson Braga

 

foto: Walisson Braga

*Matéria: Nathalia Purificação – Assessoria de Comunicação CONAQ.

*Fotos: Wallison Braga

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