22 maio

Coletivo de Educação da CONAQ entrega ofício à SECADI e pede prioridade na reforma das escolas do RS

 

O Coletivo Nacional de Educação da CONAQ esteve no Ministério da Educação (MEC), em Brasília, no dia 15 de maio para cobrar soluções a respeito das situações infraestruturais das escolas quilombolas no Brasil. Durante reunião com a secretária Zara Figueiredo, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), a doutora Givânia Silva, co-fundadora da CONAQ e coordenadora do Coletivo, entregou ofício com dados recentes sobre as unidades escolares.

Os dados são referentes a uma pesquisa feita no último mês com intuito de obter informações acerca das principais necessidades e problemas enfrentados pelas escolas localizadas em territórios quilombolas do Brasil.

Escolas de todas as regiões estão incluídas na pesquisa. O relatório apontou que os principais problemas são:

  •         Falta infraestrutura na escola (biblioteca, refeitório, quadra de esporte, etc)
    ·         A escola precisa de reforma
    ·         Falta de água potável
    ·         Falta internet na Escola

O Coletivo Nacional de Educação pediu prioridade e atenção para a reconstrução das escolas quilombolas do Rio Grande do Sul, já que as consequências dos eventos climáticos extremos afetaram desproporcionalmente as populações mais vulneráveis, especialmente as populações quilombolas.

“Entendemos que essa priorização deverá ser alcançada por meio da destinação dos recursos que estavam previstos para as escolas quilombolas no âmbito da Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola publicada por meio da Portaria Nº 470, de 14 de Maio de 2024, para as escolas quilombolas do Rio Grande do Sul”, afirma ofício entregue à secretária Zara.

“Embora várias escolas de vários estados nesse momento precisam de reforma, entendemos que este momento é importante que a gente priorize as escolas de Rio Gra no sentido de reconstruir para que aqueles quilombos e os quilombolas possam se reerguer e que não percam um espaço tão importante que é a escola”, disse Givânia.

Share This