Segunda dose: quilombolas aguardam vacinação contra a Covid-19

Por: Jessica Albuquerque

Arraiá da Vacinação no Quilombo Lajeado – TO
Foto: Renato Gualberto

A corrida para a vacinação contra a Covid-19 nos quilombos, tem repercutido interna externamente, diante dos impasses, desinformação e negações, não obstante os territórios defendem veementemente a importância da imunização, uma vez que, os altos números de casos de contaminados ainda é realidade em diversos quilombos.

Agora, a maioria dos estados encaminham para a distribuição da segunda dose da vacina Astrazeneca, sendo esta a mais direcionada aos quilombolas, onde enquanto visa imunizar aqueles que receberam a primeira dose, alerta para a necessidade de conscientizar os que não foram vacinados na primeira etapa, sobre a importância da vacina para possível contenção do vírus.

Outro apontamento em discussão, é a relevância e seriedade aos quais o período de uma aplicação para outra deve ser respeitado, uma vez que, é o tempo que a imunizante necessita para exercer de maneira efetiva a defesa do organismo.

Para o caso da Astrazeneca, este prazo deve ser de 12 semanas equivalente à 03 meses, e que em muitos casos há uma repugnação quanto à segunda aplicação, visto que este data ainda não foi cumprida, ou é desconhecida pela maioria, dada a ausência de informações suficientes sobre a vacina.

E apesar da lentidão, o processo de imunização nos territórios tem um papel social individual e em grupo, visto que, é necessário reivindicar os repasses das doses que possam suprir todos os quilombolas no período adequado, dado que, tal levantamento não é feito pelas secretarias municipais de saúde, prefeituras ou estados.

Diante disso, vale ressaltar que a vacina não anula as outras formas de proteção contra a Covid-19, na qual entra tal discussão sobre diversos casos de reinfecção pós-vacinação, o que pode se justificar devido o relaxamento em relação ao uso de máscara, álcool em gel e o descumprimento ao distanciamento social.

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