19 set

Coletivo de Educação da CONAQ propõe discussão sobre educação quilombola na UNB

 

Conversatório com o tema ‘Educação quilombola: território de (re)existência’ recebe inscrições até o dia 30 de setembro

Por Letícia Queiroz

O Coletivo de Educação da Coordenação Nacional de Comunidades Negras, Rurais Quilombolas (CONAQ) vai participar do seminário ‘III Narrativas Interculturais, descoloniais e antirracistas em educação: Práticas e saberes para o bem comum e a boa vida’ na Universidade de Brasília, em Brasília (DF). O evento presencial será entre os dias 5 e 7 de dezembro de 2022 e, entre os temas abordados, está a educação quilombola.

O Conversatório 9 será coordenado pelo Coletivo de Educação da CONAQ. Com o tema ‘Educação quilombola: território de (re)existência’, a sessão temática terá como objetivo debater as questões que envolvem a educação quilombola, passando pelas dimensões escolar e não escolar e por como essas duas dimensões são interligadas à vida e à existência e resistência dos territórios.

As/os coordenadoras/es do conversatório são: Romero Antonio de Almeida Silva, do Coletivo de Educação da CONAQ, Fabiana Vencezlau, da AQCC, CONAQ, John Cleber, do Movimento da Juventude Quilombola do Território de Jambuaçu e convidada especial Givânia Maria da Silva, co-fundadora da CONAQ e coordenadora do Coletivo de Educação da CONAQ.

O grupo recebe inscrições e o prazo para submissão dos trabalhos vai até dia 30 de setembro. Podem se inscrever pessoas quilombolas e não quilombolas, pesquisadores/as, professores/as da educação básica e do ensino superior, que tragam contribuições sobre a temática.

Inscreva-se e saiba mais sobre o conversatório na página do evento acessando aqui

 O evento

O III Narrativas reúne professoras/es do ensino superior, professoras/es da educação básica e em processo de formação, educadoras/es populares, mestras e mestres do conhecimento tradicional, artistas, pesquisadoras/es e intelectuais de dentro e de fora da academia, para o intercâmbio de saberes e práticas educativas em chave intercultural, decolonial e antirracista. O evento tem se consolidado como um espaço de valorização de conhecimentos contra hegemônicos – especialmente àqueles provenientes da tradição oral e das zonas periféricas do mundo –, bem como de reconhecimento e visibilização positiva dos sujeitos que os produzem, dentre os quais destacam-se intelectualidades negras, quilombolas, LGBTQIA+, indígenas, crianças e pessoas com deficiência. Em sentido amplo, o evento busca promover justiça epistêmica e cognitiva e difundir práticas e saberes para o enfrentamento do racismo/eurocentrismo nos campos da educação, do ensino, das artes, da pesquisa e da produção do conhecimento.

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