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Escola Nacional da CONAQ lança livretos que mostram experiências e ativismo de estudantes quilombolas
22 de agosto de 2024

Escola Nacional da CONAQ lança livretos que mostram experiências e ativismo de estudantes quilombolas

Os livretos foram lançados nesta quinta-feira (22), mostrando a criação da Escola Nacional e as experiências dos estudantes.

A Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas da CONAQ lança, nesta quinta-feira (22), os livretos “Lute como uma menina quilombola” e “Cartas de Quilombolas: o que dizem as/os estudantes da Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas da CONAQ”. 

Um dos materiais gráficos mostram como foi a criação da Escola Nacional, projeto inédito que fortaleceu e engajou estudantes e famílias na luta por educação de qualidade para quilombolas em todas as regiões e biomas do Brasil. O segundo livreto traz experiências das meninas e meninos dentro e os desafios enfrentados para frequentar as escolas.

Lute como uma menina quilombola (Versão Digital) Cartas Quilombolas (Versão Digital)

Os materiais impressos foram entregues aos/às estudantes, professoras/es e demais ativistas por educação de qualidade para quilombolas durante o I Encontro Presencial da Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas da CONAQ. 

A Escola Nacional 

A Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas é uma iniciativa do Coletivo Nacional de Educação da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais (CONAQ) voltada para erguer as vozes de meninas quilombolas para uma incidência política qualificada pelo direito à educação.

A Escola oferece um programa de formação complementar, com objetivo de fortalecer o protagonismo das meninas quilombolas na luta pelos seus direitos, principalmente o acesso a uma educação quilombola diferenciada e com qualidade.

Fundada em  21 de novembro de 2022,  atua  de forma on-line, com 50 estudantes; 39 meninas e 11 meninos quilombolas com idade entre 15 e 18 anos, matriculados inicialmente nos dois anos finais do ensino fundamental e no ensino médio. Além dos estudantes quilombolas, foram selecionados 40 professores quilombolas ou que atuam em escolas quilombolas por meio de edital, cujo processo de formação se deu concomitantemente com os estudantes quilombolas.

A Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas se constitui como uma ação inovadora, pois construiu uma metodologia específica de trabalhar com a juventude,  proporcionando a interação das estudantes  com seus territórios, com as lutas e construiu caminhos para advocacy. Isso foi possível porque além de trabalhar os conteúdos, a metodologia adotada fez combinar conhecimento e prática.