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10 de maio de 2025

Entre o rural e o urbano: imprensa evidencia dados do IBGE sobre desafios dos quilombolas nas periferias

Censo 2022 revela que aqueles que vivem em zonas urbanas enfrentam condições de vida mais precárias que a média nacional

Na última sexta (9), veículos como OGlobo e Metrópoles noticiaram sobre os dados do Censo 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em relação a população quilombola. Segundo informações, a maioria da população quilombola no Brasil, cerca de 61,7%, reside em áreas rurais. No entanto, aqueles que vivem em zonas urbanas enfrentam condições de vida mais precárias do que a média nacional. 

O levantamento mostra que, mesmo em áreas urbanas, onde teoricamente há maior acesso a serviços básicos, os quilombolas enfrentam desafios significativos. A taxa de analfabetismo entre quilombolas é de 18,99%, quase três vezes superior à média nacional de 7% . 

Sem direitos básicos

Além disso, o saneamento básico é uma das principais carências enfrentadas por essa população. Cerca de 78,93% dos quilombolas vivem em lares com saneamento básico precário ou ausente, percentual que sobe para 90,02% nos territórios quilombolas oficialmente reconhecidos.

Esses dados evidenciam a necessidade urgente de políticas públicas voltadas para a melhoria das condições de vida dos quilombolas, especialmente aqueles que vivem em áreas urbanas. É fundamental garantir o acesso a serviços básicos, como educação e saneamento, para promover a inclusão social e a equidade.

Não é novidade que a realidade enfrentada pelos quilombolas urbanos no Brasil é alarmante e requer atenção imediata das autoridades e da sociedade civil. Investir em políticas públicas que promovam a inclusão e melhorem as condições de vida dessa população é essencial para construir um país mais justo e igualitário.

Referência:

  • O Globo: “Maioria dos quilombolas vive em áreas rurais, e quem mora nas cidades está em condições mais precárias que a média nacional.” 09/05/2025.