
23 de abril de 2025
CONAQ divulga resultado final da segunda turma da Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas
CONAQ decidiu ampliar o número de vagas ofertadas e passou a contemplar 74 jovens.
A Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), por meio do seu Coletivo de Educação, torna público o resultado final do processo seletivo para a segunda turma da Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas.
A iniciativa, voltada para a formação e fortalecimento das lideranças quilombolas em todo o país, recebeu uma expressiva quantidade de inscrições, abrangendo todas as regiões e biomas do Brasil. Diante da grande adesão e da qualidade das candidaturas, a CONAQ decidiu ampliar o número de vagas ofertadas. O edital, que inicialmente previa a seleção de 65 meninas e meninos quilombolas, passou a contemplar 74 jovens.
Clique aqui para acessar o resultado final.
As candidatas selecionadas representam uma diversidade de territórios, vivências e lutas e irão participar de um processo formativo pautado pela valorização dos saberes ancestrais, promoção da equidade de gênero e pelo fortalecimento do protagonismo juvenil quilombola.
Nos próximos dias as pessoas selecionadas receberão orientações para o início das atividades.
O Coletivo Nacional de Educação da CONAQ agradece a todas as meninas e meninos quilombolas que participaram do processo seletivo, assim como às famílias e professoras e professores que as apoiaram no momento das inscrições e etapas do processo seletivo.
A Escola Nacional
A Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas é uma iniciativa apoiada pelo Fundo Malala. Tem como objetivo formar meninas quilombolas para, conscientes de seus direitos, atuarem e defenderem o direito à educação escolar quilombola de qualidade, denunciando e cobrando o Estado. A escola reunirá em uma rede nacional, estudantes quilombolas de todo o país, com foco principal nas meninas quilombolas. As atividades serão desenvolvidas virtualmente e darão atenção a questões como identidade negra e quilombola, gênero, enfrentamento ao racismo e ao sexismo, modos de vida e de defesa dos territórios, entre outros.
A Escola Nacional se configura como um espaço favorável para a construção de estratégias coletivas de enfrentamento e resistência histórica, integrando o ativismo que meninas e mulheres quilombolas já fazem nos seus territórios com a luta por uma educação escolar quilombola e de qualidade.
Texto por Letícia Queiroz, publicado às 13:52:26
Categoria: Educação Quilombola