coletivo Comunicação
Da Raiz à Rede: Comunicação Quilombola Conectando Lutas e Construindo Futuro
O Coletivo de Comunicação da Conaq surgiu no ano de 2020 com o objetivo de visibilizar as pautas levantadas pelo maior movimento quilombola do país. Formado por lideranças jovens em territórios diversos do país, o coletivo de comunicação atua ativamente pelos 24 estados habitados por populações quilombolas do Brasil trazendo visibilidade e contribuindo na formação de lideranças jovens dentro e fora dos quilombos.
A partir da estruturação do Coletivo de Comunicação, foi possível observar um grande salto na visibilidade das pautas quilombolas e também em trazer o protagonismo da Conaq frente às ações de mobilização social de construção de políticas públicas para os quilombos do Brasil. O coletivo gerencia todas as redes sociais e site, além de organizar e mobilizar ações realizadas pela Conaq, como lançamentos de estudos, mobilização da sociedade através de campanhas, formar comunicadores e amplificar as vozes de lideranças de todo país.
No instagram mobilizamos em números 46,4 mil seguidores e alcances que chegam a mais de 200 mil alcances em publicações, para além das redes, também colaboramos na construção de importantes projetos para a luta dos direitos quilombolas e acionamos estrategicamente nossos canais para mobilização da sociedade em pautas importantes como o racismo ambiental, justiça climática, direitos das mulheres, fortalecimento de lideranças e proteção dos direitos humanos.
Dentro dos quatro anos e das dificuldades de se construir um setor com pouco investimento, comunicadores quilombolas realizaram levantamentos, participam de campanhas com parceiros, cobrem e viabilizam pautas quilombolas
O acesso à energia e conectividade dentro dos territórios e a falta de investimento e políticas públicas na formação de jovens lideranças ainda é um problema recorrente para a população quilombola e apesar do grande alcance e das ações efetivas, o coletivo de comunicação, que é formado por 100% de comunicadores quilombolas que também enfrentam constantes instabilidades como disparidade salarial, falta de ferramentas de comunicação com qualidade e desafios dentro dos seus quilombos por trabalharem integralmente na luta pelo território, dificultam o fazer comunicação popular dentro dos movimentos sociais.