24 fev

Terra de Direitos faz doações de 400 livros “Mulheres Quilombolas: territórios de existências negras femininas,” a lideranças quilombolas no país.

Por: Mayara Abreu

O livro Mulheres Quilombolas aborda  e evidencia vozes de mulheres que historicamente sofrem com a tentativa de silenciamento imposto pela sociedade. 

 

As doações foram feitas pela Terra de Direitos e serão distribuídas ao decorrer do primeiro semestre deste ano (2021) obedecendo todos os critérios de segurança devido a pandemia da Covid-19, o objetivo das doações é levar conhecimento e fortalecimento na  pauta feminina quilombola para mulheres de várias regiões do país .

As doações fazem parte das ações da Terra de Direitos em conjunto com comunidades quilombolas em apoio ao fortalecimento organizacional de mulheres tradicionais  quilombolas.

Os 400 exemplares do livro serão direcionados às comunidades que trabalham em conjunto com a Terra de Direitos . Dessa forma, serão dirigidos para as mulheres organizadas na Federação de comunidades quilombolas de Santarém, Coletivo na Raça e na Cor, mulheres quilombolas de Diamantina  e Calunga, quilombo de Mesquita, mulheres do quilombo Paiol de Telha no Paraná e também para o Tapajós.

“ Contribuir para que este livro seja reconhecido e para que mais mulheres se reconheçam nas histórias das suas companheiras quilombolas é muito importante para o processo de reconhecimento da luta quilombola no Brasil, por isso, a Terra de Direitos fez e colaborou com essa proposta”, explicou Élida Lauris, diretora da Terra de Direitos.

O livro Mulheres Quilombolas aborda  e evidencia vozes de mulheres que historicamente sofrem com a tentativa de silenciamento imposto pela sociedade.

Ana Maria, coordenadora da Conaq pelo Paraná, uma das contempladas da doação conta que fez a solicitação e foi atendida, agora só está aguardando a entrega dos livros. “ Sou grata a essa doação, pois vou fazer este chegar a outras 40 mulheres guerreiras quilombolas do Paraná, assim levar autoestima para que no futuro elas escrevam a história delas também”, ressalta.

MATÉRIA PRODUZIDA PELA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA CONAQ

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