18 nov

CONAQ lança Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas nesta segunda-feira (21)

O Coletivo de Educação da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) vai lançar nesta segunda-feira (21) a Escola Nacional de Formação de Meninas Quilombolas.

O projeto desenvolvido com apoio do Fundo Malala vai estimular estudantes quilombolas a lutarem por uma educação de qualidade e por direitos. O evento virtual de lançamento será transmitido às 18h nos canais do Youtube Conaquilombos e Quilombos e Educação, além do Facebook da CONAQ.

• Youtube da CONAQ – https://www.youtube.com/watch?v=YEcQp6JjVqc
• Facebook da CONAQ – https://www.facebook.com/events/867783964661228
• Youtube Quilombos e Educação – https://www.youtube.com/watch?v=4UPp7C0j3Ig

A live contará com a presença de Givânia Maria da Silva – co-fundadora da CONAQ e coordenadora do Coletivo de Educação; Maíra Martins – representante do Fundo Malala no Brasil; Jhonny Martins de Jesus – da CONAQ; Juliany Carla da Silva e Ana Laura Donato – estudantes quilombolas aprovadas no projeto. O encontro será mediado por Cleane Silva, do Coletivo de Educação da CONAQ.

Além dos nomes anunciados, ao longo do evento meninas e educadoras aprovadas falarão sobre a realidade da educação nos seus espaços de convívio e do que se espera. Entre os temas abordados pelas alunas estão: metodologias e necessidade de mudança, educação específica para quilombolas, combate ao racismo, machismo e intolerância religiosa.

O projeto, que está na primeira edição, recebeu 444 inscrições de todas as regiões do Brasil. O processo de avaliação selecionou 50 estudantes quilombolas (39 meninas e 11 meninos) e 40 professoras e professores.

A primeira aula com as turmas aprovadas acontecerá ainda no mês de novembro. Para participar do projeto, as/os estudantes receberam tablets e acesso à internet. As meninas comemoraram a conectividade.

A escola nacional 

A formação será um espaço de estímulo e de luta para meninas e meninos quilombolas que enfrentam defasagens e desigualdades na educação e sentem-se ainda mais longe de realizarem o sonho de entrar nas universidades.

Ao longo do projeto serão discutidos temas sobre a história das comunidades quilombolas, questões de gênero, raça e território, combate ao racismo, engajamento na luta política do movimento quilombola, entre outros.

Após a formação, espera-se contribuir para o protagonismo de meninas quilombolas cada vez mais investidas na defesa da cultura, dos valores, do território e da educação quilombola, denunciando e cobrando o Estado.

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